José Sérgio (Leãozinho)

José Sérgio, conhecido como Serginho Leãozinho, é orientador I no telecentro, e gestor de projetos sociais pelo senac. Ministra o curso de introdução à informática, onde os envolvidos aprendem a editar textos e figuras, trabalhar com planilhas e navegar pela internet. Os cursos geralmente duram 2h 00min durante 2 semanas, ou 4h 00min durante 5 sábados. São 15 vagas por turma formada e uma lista de espera. Para realizar a inscrição é necessário ter cadastro no telecentro, o mesmo que é utilizado para uso livre. 


Um Passo Para a Inclusão Digital 

Em um mundo capitalista e globalizado , praticamente todas as atividades humanas ou foram substituídas pelas ferramentas digitais, ou são pelo menos realizadas por intermédio delas, de modo que não haja espaço na esfera de vida humana onde o cuputador não esteja presente. Ele concentra em sí a capacidade de realizar inúmeras tarefas com mais rapidez e eficiência do que sem ele. 

Desde as atividades mais formais, até as mais comuns, como desenhar, bater papo com amigos, necessitam da mediação do computador. Sendo assim, a vida fica bem mais fácil para quem tem acesso às ferramentas digitais, e é nesse contexto que o curso de introdução à informática mostra o seu sentido. Ele dá condições aos envolvidaos para entrarem no mundo da informática, conhecendo as ferramentas que lhe permitem usar o computador para realizar as atividades mais comuns, dando á eles, autonomia suficiente para criarem mais intimidade com a máquina.

Tendo o domínio do uso do computador, o indivíduo já pode promover sua inclusão digital e ao mesmo tempo, a inclusão e ascensão social, como aconteceu com Sérgio, que fez todos os cursos de informática no telecentro, tornado-se integrante do projeto.

"Quando conheci o telecentro, estava passando em frente a sala onde uma orientadora que me chamou muita atenção,estava dando aulas. Fiz o meu cadastro e me inscrevi para o curso. Terminado o curso, continuei sendo usuário do telecentro, e enquanto ia treinando em uso livre, pois não tinha computador em casa, ia fazendo mais cursos. comecei a criar mais afinidade com os orientadores da unidade, e um dia a supervisora, Cláudia Diniz ,me informou que o IDORT estava selecionando pessoas para trabalhar no projeto, ela me orientou e me indicou para a pré-entrevista. Passei por todas as etapas, e hoje tenho orgulho e prazer de ser um orientador nos telecentros, onde por coincidência, tenho como colega de trbalho, aquela orientadora que vi dando aulas quando passava em frente ao telecentro". Diz Sérgio.